Há alguns dias uma emissora, controlada por um determinado igrejeiro, veiculou uma matéria denunciando a influência que uma famosa revista brasileira – à ordem de um indivíduo que nos lembra uma queda da água – vem exercendo sobre a política do nosso país.
De acordo com as gravações apresentadas na matéria, algumas grandes decisões tomadas pela nossa presidenta, com base nas publicações da revista marionete, resultaram no afastamento de grandes bagres da politiquice tupiniquim.
Isso nos faz pensar o quão somos influenciados pela mídia, em um país onde até a soberania máxima vira fantoche de publicações da imprensa. Além do mais, a maior emissora do boteco não promoveu uma nota sequer a respeito do escândalo.
Será mesmo que países que adotam a filosofia “Chaviana” realmente estão errados em querer controlar sua comunicação? Numa concepção talvez não tão xiita: será que os telespectadores não teriam o direito de pelo menos saber as informações de modo concreto, ao ponto delas não serem manipuladas para favorecer alguém? Talvez esteja na hora de perder esta mania de querer proteger o traseiro do outro. O grande problema é que só protege o rabo alheio quem tem medo de ser comido junto.
Felizmente a Internet, por enquanto, nos cai como uma intervenção “Chapoliniana” que ainda permite a comunicação de maneira não tão censurada. Mas até quando? Não sabemos.
E agora? Vamos esperar para ver até onde a erosão desta Cachoeira nos leva!