A crise na Grécia já pode ser comparada a uma novela mexicana. Para os desatualizados, a devastação econômica na terra de Platão continua constante, levando toda a comunidade Europeia – vulgo Zona do Euro – junto para o buraco.
E como todo bom político, pensando no futuro da nação, o então presidente da República Helênica – que tem um nome parecido com o do antigo Papa católico – convocou os quatro partidos da bagaça para propor uma solução um tanto cômica: formar um Governo de emergência para evitar novas eleições. Governo de emergência? WTF?
Quer dizer, o país está em crise desde 2010 e só agora ele resolve considerar a criação de um Governo emergencial? E mais, qual o objetivo de adiar as eleições? Do jeito que se estende a crise no país, a mudança de poder certamente poderia transmitir mais confiabilidade para os investidores voltarem a depositar seu dim-dim em território heleno.
Ainda mais engraçado é ver esse tipo de proposta nascendo justo no berço da democracia.
Naturalmente a ideia foi recusada pela maioria dos convocados.
Já pensou se a moda pega e os maganos de algumas prefeituras daqui resolvessem tentar adotar a filosofia? Até imaginei o Brasil entrando em uma crise psicológica. Mas passando o momento de imaginação fértil, creio que nossa legislação não toleraria este tipo de coisa. Ao menos espero!